Mudança de domicílio
Fiz um bom picadinho hoje à noite.
Todos os táxis chegaram em menos de 10 minutos.
Tossi menos que o habitual.
O frio lá fora diminuiu um certo tanto.
E mesmo assim encaro entrevado a perspectiva da mudança inevitável (de domicílio) que há de suceder ao longo dos próximos 4 ou 5 dias.
Não entrarei em explicações nem de causas, menos ainda de efeitos, defeitos.
E vejam bem: a distância geográfica da mudança não soma mais do que 800 metros.
Laterais.
Mas é a refamiliarização de toda a tralha que venho acumulando ao longo dos 8 anos que venho vivendo nesse mesmo lugar que mais me desconcerta. Quero jogar a metade fora. Pensar bem sobre a outra metade, e também jogar metade dela fora. E pegar aquela metade da metade da metade e fazer a mesma coisa.
Chegar no novo apê com o quê? Uma escova de dentes, o essencial da cozinha, fotos da mamãe na Índia, papai em Paris, o futon sobre qual venho dormindo há oito anos, alguns quadros, rastros de roupa, papéis avulsos, não essa mesa e sim a outra (mais leve), a ânfora do meio do mar Egeu e toda a livralhada da qual ainda não me livrei de todo, em sã conciência, à boa biblioteca municipal daqui de Arlington.
A preguiça, velha amiga, me devora.
E a pressa e a pressão dos deveres do mundo ainda me aniquilam.
Mas amanhã já será novo dia.
Novas contas.
E o picadinho vai ficar ainda mais gostoso.
Fiz um bom picadinho hoje à noite.
Todos os táxis chegaram em menos de 10 minutos.
Tossi menos que o habitual.
O frio lá fora diminuiu um certo tanto.
E mesmo assim encaro entrevado a perspectiva da mudança inevitável (de domicílio) que há de suceder ao longo dos próximos 4 ou 5 dias.
Não entrarei em explicações nem de causas, menos ainda de efeitos, defeitos.
E vejam bem: a distância geográfica da mudança não soma mais do que 800 metros.
Laterais.
Mas é a refamiliarização de toda a tralha que venho acumulando ao longo dos 8 anos que venho vivendo nesse mesmo lugar que mais me desconcerta. Quero jogar a metade fora. Pensar bem sobre a outra metade, e também jogar metade dela fora. E pegar aquela metade da metade da metade e fazer a mesma coisa.
Chegar no novo apê com o quê? Uma escova de dentes, o essencial da cozinha, fotos da mamãe na Índia, papai em Paris, o futon sobre qual venho dormindo há oito anos, alguns quadros, rastros de roupa, papéis avulsos, não essa mesa e sim a outra (mais leve), a ânfora do meio do mar Egeu e toda a livralhada da qual ainda não me livrei de todo, em sã conciência, à boa biblioteca municipal daqui de Arlington.
A preguiça, velha amiga, me devora.
E a pressa e a pressão dos deveres do mundo ainda me aniquilam.
Mas amanhã já será novo dia.
Novas contas.
E o picadinho vai ficar ainda mais gostoso.
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