Dor na Coluna
O Notas anda tão sem-assunto que resolvi tomar atitude e somatizar de vez os males desta coluna com uma bela dor de coluna que me deixou horizontal por três dias e meio.
E o que fiz, nesta meia semana de exata e fracional convalescência?
Propus-me o desafio, dias a fio (com o perdão do trocadilho) de acompanhar três, quatro ou cinco blogs, seus caudalosos comentários, não dizer nada, ficar na minha e comer bastante espaguete com todos os molhos ao alcance de minha imaginação, ou pelo menos daquilo que ainda sobrava na geladeira.
Mal imaginava que seria a semana de mais três assasinatos brutais dos ongueiros franceses do Lido, do miliciano no Recreio (who obviously had it coming), nem do camarada na Cidade Nova, nem de nada. Nem de ninguém.
Nem dos N presuntos que diariamente encontram uma morte súbita naquela cidade que ora completa 442 anos, de acordo com o calendário estáciano.
Fujo das notícias. Fujo mais rápido ainda dos comentários sobre as notícias.
E prefiro a vibração da chuva fininha mas persistente nesta noite de março sobre o telhado de zinco aqui ao lado.
Pois é apenas um breve barulho, baixo e pequeno, persistente -- vá lá -- porém limpo, líquido e sem rancor.
E é disso que minha coluna precisa.
O Notas anda tão sem-assunto que resolvi tomar atitude e somatizar de vez os males desta coluna com uma bela dor de coluna que me deixou horizontal por três dias e meio.
E o que fiz, nesta meia semana de exata e fracional convalescência?
Propus-me o desafio, dias a fio (com o perdão do trocadilho) de acompanhar três, quatro ou cinco blogs, seus caudalosos comentários, não dizer nada, ficar na minha e comer bastante espaguete com todos os molhos ao alcance de minha imaginação, ou pelo menos daquilo que ainda sobrava na geladeira.
Mal imaginava que seria a semana de mais três assasinatos brutais dos ongueiros franceses do Lido, do miliciano no Recreio (who obviously had it coming), nem do camarada na Cidade Nova, nem de nada. Nem de ninguém.
Nem dos N presuntos que diariamente encontram uma morte súbita naquela cidade que ora completa 442 anos, de acordo com o calendário estáciano.
Fujo das notícias. Fujo mais rápido ainda dos comentários sobre as notícias.
E prefiro a vibração da chuva fininha mas persistente nesta noite de março sobre o telhado de zinco aqui ao lado.
Pois é apenas um breve barulho, baixo e pequeno, persistente -- vá lá -- porém limpo, líquido e sem rancor.
E é disso que minha coluna precisa.
6 Comments:
Boa sorte para suas colunas, Balla!
By Chico da Kombi, at 2/3/07 01:45
Dores nas costas?
Equitação.
Equitação, não montar num cavalo e deixar o bicho andar, trotar, galopar.
Equitação pressupõe postura correta, clássica. O andamento do cavalo, qualquer que seja, mesmo o passo, faz o corpo movimentar trocentos músculos "imexíveis", fortalece tudo e, pasme, acaba com as dores lombares, dorsais, etc.
Momento Polishop:
Eu tinha dores nas costas terríveis. Os médicos diziam que eu não podia andar a cavalo. Um dia ignorei tudo isso e voltei a montar. MInhas dores desapareceram.
Equitação, um santo remédio para essas dores incômodas.
:o)
By Emerson, at 2/3/07 09:20
My kingdom, portanto, for a horse?
By cjb, at 2/3/07 12:51
Yes, Sir!
Falando sério, depois que voltei a montar, mas montar direito, ou seja, equitar, minhas dores sumiram.
Não no começo, quando o corpo todo dói, pois equitação é um troço extremamente cansativo, uma vez que você movimenta todos os músculos do corpo, desde o pescoço até os pés.
A boa postura, fundamental para ajudar os músculos das costas a sustentarem a coluna, se associa à movimentação de grupos musculares "mortos", como os abdominais todos.
Num simples passeio a passo de uma hora, os músculos na região da cintura são movimentados ou exercitados, mais de 6.000 vezes.
Tudo implica em montar corretamente, ou seja, buscar uma integração com o cavalo (um ideal quase inatingível para quem não começa no colo), buscar o centauro.
É isso que permite a um bom cavaleiro de 100 kg ser mais leve, para o cavalo, que um mau cavaleiro de 50 kg.
Xiiiii... Desembestei... Sorry, a coisa pode ir longe.
E, sei lá, cada caso é um caso, né...
:o)
By Emerson, at 2/3/07 15:51
Querido Balla.
Voce precisa praticar outro exercicios...
Bem, se eu morasse nestas terra eu faria uma massagem em cima das suas costas de pé.
mAS como estou longe,eu pelo que compre um dorflex.
Beijos.
By Iara Alencar, at 3/3/07 12:44
Das suas dores nao sabia. DEsculpe pela falta total de noticias exclusivas, mas ta a mior correria. Vamos tomar uma cerveja virtual dia desses? obrigada pelo reacdo deixado la no Feito a Mao. bjs
By Bebel, at 4/3/07 14:37
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