Paraíso Tropical

(Notas de Marapoã)

Três semanas assistindo à nova novela das 8, digo, das 9, na Globo.

O lado Fake:

Bahia sem baiana: as "baianas" são de Perdizes, Higienópolis, Leme, Catete, Barra da Tijuca, Henrique Schaumann, Tijuca, Savassi...

Copacabana sem ônibus. Milhares de ônibus entupindo as avenidas o tempo todo.

E o Lido (Posto Dois) tido como expressão de Copa: no episódio de ontem ainda vi claramente a placa da rua: Ronald de Carvalho e Viveiros de Castro.

Como se Copa inteira fosse Art Decô.

(Not a bad idea.)

O lado Cool:

Os braços, ombros, tudo de Ioná Magalhães.

As externas na Lapa, Bairro de Fátima, subida pra Sta Teresa.

A perseguição de Telma, correndo em cima dos Arcos da Lapa, caíndo daquilo. (Acontecimento descrito na Globo Vídeo assim: "Telma cai do viaduto e morre..." Putz. Arcos da Lapa agora é igual a viaduto? Era aqueduto. E a perseguição dela por aquele estreito caminho foi, ao que eu saiba, inédito.)

E o verossemelhante:

Jader.

Ele carrega e traduz.

Chico Diaz é Rei.

E o resto é o resto.