Carta Aberta para Emerson Gonçalves

Querido Emerson,

Não me passaram por desavistas as gentis palavras de congraçamento que você imprimiu no Jogo Aberto na ocasião da conquista do título pelo Fluminense nessa atual Copa do Brasil. Agradeço o gesto e a atenção.

A conquista de um título relevante e nacional (na medida que a C do B se adequa a tais critérios) após 23 anos de rame-rames, quases, contentes-que-não-fomos-rebaixados, foi de uma doçura especial.

Eu sei que isso me modificou hoje, nem que fosse só por um pouquinho, mesmo que o efeito fosse apenas tão breve como o paladar da vitória e da conquista, devolvendo em seguida o mundo às suas coisas corriqueiras de continuar a ser mundo.

Leve, levinho da vida, almocei hoje com a Jill R, que voltava do Hawaii, e que seria a corôa mais bonita / gostosa / esperta lá do alto de seus 60 e tantos anos a ponto de deixar o resto da mulherada no chinelo pra sempre. Como aquela mulher é linda.

Mas não é apenas isso. Mesmo que eu não saiba o que mais teria, porventura, a dizer, digo com certeza que é muito bom ser campeão de alguma coisa. E o resto é o resto.