Lamartine, hinos, e artefatos afins...
Há anos que isso vinha me chamando a atenção.
E quem não se lembrar de quem foi Lamartine Babo, que escreveu os hinos dos principais clubes de futebol do Rio, por favor que levantem a mão.
América, Botafogo, Flamengo, Fluminense. Do Vasco não tenho certeza (leitores vascaínos que me instruam). Mas desconfio que sim.
E o “ponto” é o seguinte: todos os hinos do Lamartine são musicados em tom maior, marchinhas triunfais com letras positivas, carregadas com a alegria da vitória e sempre escalonadas em dimensão tocantemente pessoal, sem desbordarem ou desdobrarem em triunfalismos agressivos de arrogância imperial.
Menos o do Fluminense, que atinge algo bem aquém do limite do lado de lá.
O tom é menor; o tempo quase de uma marcha fúnebre. E o teor da letra traduz um certo estado de subjeção (ou obstinação) que mais me lembra de bizarrices sado-masoquistas, bondage and domination, (ok: nada contra) do que do esporte unido e forte que a letra ostensivamente propala:
Fascina pela sua disciplina, o Fluminense me domina, eu tenho amor ao Tricolor.
Eu hein?
Agora me digam qual a contradição entre isso e o rodriguiano “bate mais que eu gamo”?
Há anos que isso vinha me chamando a atenção.
E quem não se lembrar de quem foi Lamartine Babo, que escreveu os hinos dos principais clubes de futebol do Rio, por favor que levantem a mão.
América, Botafogo, Flamengo, Fluminense. Do Vasco não tenho certeza (leitores vascaínos que me instruam). Mas desconfio que sim.
E o “ponto” é o seguinte: todos os hinos do Lamartine são musicados em tom maior, marchinhas triunfais com letras positivas, carregadas com a alegria da vitória e sempre escalonadas em dimensão tocantemente pessoal, sem desbordarem ou desdobrarem em triunfalismos agressivos de arrogância imperial.
Menos o do Fluminense, que atinge algo bem aquém do limite do lado de lá.
O tom é menor; o tempo quase de uma marcha fúnebre. E o teor da letra traduz um certo estado de subjeção (ou obstinação) que mais me lembra de bizarrices sado-masoquistas, bondage and domination, (ok: nada contra) do que do esporte unido e forte que a letra ostensivamente propala:
Fascina pela sua disciplina, o Fluminense me domina, eu tenho amor ao Tricolor.
Eu hein?
Agora me digam qual a contradição entre isso e o rodriguiano “bate mais que eu gamo”?
1 Comments:
Então vcs tricolores devem estar perdidamente apaixonados...do jeito que estão apanhando!!!! Bjnhos.
By Anônimo, at 1/9/06 02:04
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