Notas Avulsas

segunda-feira, julho 24, 2006


Baseball Movies…

Dizem que o melhor de todos foi “Pride of the Yankees,” (1942, Sam Greenwood). Cine-“biografia” de Lou Gehrig, um dos grandes dos NY Yankees, que desenvolveu uma doença neuro-muscular até então não-diagnosticada, de ação progressiva, acachapadora e fulminante. (Hoje em dia aqui nos ee uu ainda é apelidada de ‘Lou Gehrig;s Disease.’)

Estrela no cartaz: Gary Cooper. Filme rodado nos anos de ouro do baseball americano (antes da perda da fatia majoritária do esporte do mercado ao chamado “futebol americano” que ocorreria 15 anos depois. Coincidente também – essa mudança de preferencia de modalidade esportiva – ao mundo sinistro das soluções hecatômbicas da Guerra Fria.

Eu não vi Pride of the Yankees, portanto não posso te dizer se é motivo de orgulho ou de vergonha ou de qualquer passada entre um e outro. Mas Gary Cooper já desfere certa imagem de como o filme poderia ser.

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Travelling rápido para os filmes “sérios” da nossa geração.

“Bang the Drum Slowly”, de 1973, com Robert de Niro. Baseball apenas como pano de fundo para um enredo sobre morte por câncer.

“Star Wars”, 1977. Isso mesmo. “The Force is With You.” How to hit that pitch.

“Bull Durham,” 1988. Kevin Costner é o catcher veterano que quer comer a tiete-boleira Susan Sarandon. Tim Robbins, o pitcher rapazinho, bôbo e indisciplinado, é o otário que o Kevin Costner tem que amadurescer para alcançar seu potencial. No filme, a Susan ficou com o Kevin. Na vida real, ela ficou com o Tim. Need I say more? Vale apenas pelos minutos de monólogo interno do KC no batters box.

“Eight Men Out,” 1988. Dir. John Sayles. Tentativa de reconstrução do escândalo de 1919, quando uma bolsa de apostadores resolveu comprar os resultados do campeonato. Belo filme (como todos do Sayles) sempre empenhado em certa verossemelhança “histórica”. As sequências que recontroem a WS de 1919, entre os White Sox e os Reds, no entanto, forçam nas cores. Não há esporte que tolere tanta moralização. Nem na película. Destaque, no entanto, para Shoeless Joe Jackson. Capiau bom de bola que ficou por for a do arreglo.

“Field of Dreams.” Who cares? Outro delírio com o Kevin Costner. Shoeless Joe Jackson, o Friedenreich do basebol, campeia glorioso. O resto é uma bobagem sentimentaL.

“A League of Their Own..” (1992) Geena Davis x Tom Hanks. Reconstrução romântica (e cuidadosa) da All-American Girls’ Professional Baseball League. As sequências de jogo são melhores do que Field of Dreams (onde não tem sequência de jogo) e a narrativa de viagem de jogo-a-jogo muito melhor do que Bull Durham. De repente o melhor filme moderno sobre o baseball é mesmo esse.

“For the Love of the Game.” (1999) O enésimo filme de Kevin Costner com baseball no meio. Evitem. A todo o custo. A menos que a reiteração de todos os chavões sobre tudo (“Menina, você sempre foi minha estrela…”) provoquem algum calafrio.

“The Rookie” (2002) Com Dennis Quaid e… Rachel Griffith. Filme simpático num gênero surrado: o jogador passado e surrado quer dar a volta por cima, E consegue. Só que dessa vez todo o mundo convence.

1 Comments:

  • Arrrrrááááá!

    Sem brincadeira, vi esse filme duas vezes.

    Agora verei uma terceira, tão logo leia o curso. :o)

    Já vi vários filmes em que o baseball é estrela ou pano de fundo. Mas não faço a mínima idéia do que vi.

    Field of dreams? No, thank's. Irc...

    Valeu a dica. Aqui em casa deve haver uma luva e um bastão em algum recanto perdido, heranças de quando meu filho se meteu a jogar bêisebol, numa das muitas tentativas de popularizar esse esporte.

    Lembro-me que levei-o, mais alguns amigos, para um campo fora de SP. Mas aí tinha aquele lance de marcar o campo, arrumar tudo e coisa e tal, sacou? A garotada achou que era muita mão-de-obra... hehehe

    By Blogger Emerson, at 25/7/06 19:14  

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