Despedida do sol de verão
Visto,
Previsto,
Mesmo que eu não soubesse,
já achava que era isso mesmo
O caminhar da coisa
Revisto
Seu rumo certeiro
Do pouco caseiro
do nada que sempre soube
jamais imprevisto
Quando você me ligava naquele dia e eu
De cueca na mão, cigarro na outra,
Sem sequer achar o telefone que tocava
E achando assim mesmo, em atitude corporal,
Teu rosto entrevisto.
Mas nada que condissesse
com nada com que eu esperasse,
quando eu voltasse para esperar
Depois da nossa conversa
Burlando o tema maior
Sobrevisto
Da invenção de todas premeditações
Exaustos e sem chão
Sobrepostos,
imprevistos
de um raso final,
tua lua minguante
numa tarde de verão.
Visto,
Previsto,
Mesmo que eu não soubesse,
já achava que era isso mesmo
O caminhar da coisa
Revisto
Seu rumo certeiro
Do pouco caseiro
do nada que sempre soube
jamais imprevisto
Quando você me ligava naquele dia e eu
De cueca na mão, cigarro na outra,
Sem sequer achar o telefone que tocava
E achando assim mesmo, em atitude corporal,
Teu rosto entrevisto.
Mas nada que condissesse
com nada com que eu esperasse,
quando eu voltasse para esperar
Depois da nossa conversa
Burlando o tema maior
Sobrevisto
Da invenção de todas premeditações
Exaustos e sem chão
Sobrepostos,
imprevistos
de um raso final,
tua lua minguante
numa tarde de verão.
2 Comments:
Perdoe-me a ignorância, mas é sua?Se for seja bem vindo a sociedade dos poetas vivos, hahaha.Beijo!
By Larissa Silva, at 10/9/06 00:21
Larissa, essa é de um tal de CJ Ballantyne.
By cjb, at 10/9/06 13:12
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