Querido Diário,
Obrigado.
Porque em plena Copa do Mundo a Copa do Mundo é a coisa mais longe que possa haver longe da minha pele.
Longe do Galvão, longe do Cristiano, longe também do Luciano, do Sílvio Luiz. Longe de tudo.
Longe da histeria verde-amarela insistente e burra e brega que priva todo o telespectador do que poderia ter sido e que não foi.
Que era só uma vez a quatro anos. O festival. O mundo nele.
O que poderia ter sido do prazer do jogo.
E tudo isso que vou antes recuperar, tudo isso que há de se recomeçar
Mesmo que a seleção volte em vôos da Varig que não existam mais.
Torcer pelo Brasil, queira ou não queira
É simplesmente fogo.