Notas Avulsas

quarta-feira, janeiro 31, 2007

Two words about the war in Mesopotamia:

Chega, porra...

Mr Bush may well choose to insist recklessly and single-mindedly on action against Iran, oblivious to the largely unsubtle processes of self-destruction afforded by his equally benighted counterpart, Mr Ahmadinnejadin, in Teheran.

But the risk is that with a War President in Washington on his very last legs things might get very crazed indeed.

The value of an endless, boundless War on Terror of the sort that Mr Bush has prosecuted after re-emerging into public life on September 16, 2001 now no longer fools anybody.

In Iraq, the campaign has been a tactical stalemate (at best) and a strategic disaster. The US has managed to alienate each of the allies it had had before -- including Britain, but even that is another story -- and exacerbated every point of hostility that may have existed before.

For his sheer incompetence in the mismanagement of the affairs of state, George W. Bush must be impeached at once.

Mudança de domicílio

Fiz um bom picadinho hoje à noite.

Todos os táxis chegaram em menos de 10 minutos.

Tossi menos que o habitual.

O frio lá fora diminuiu um certo tanto.

E mesmo assim encaro entrevado a perspectiva da mudança inevitável (de domicílio) que há de suceder ao longo dos próximos 4 ou 5 dias.

Não entrarei em explicações nem de causas, menos ainda de efeitos, defeitos.

E vejam bem: a distância geográfica da mudança não soma mais do que 800 metros.

Laterais.

Mas é a refamiliarização de toda a tralha que venho acumulando ao longo dos 8 anos que venho vivendo nesse mesmo lugar que mais me desconcerta. Quero jogar a metade fora. Pensar bem sobre a outra metade, e também jogar metade dela fora. E pegar aquela metade da metade da metade e fazer a mesma coisa.

Chegar no novo apê com o quê? Uma escova de dentes, o essencial da cozinha, fotos da mamãe na Índia, papai em Paris, o futon sobre qual venho dormindo há oito anos, alguns quadros, rastros de roupa, papéis avulsos, não essa mesa e sim a outra (mais leve), a ânfora do meio do mar Egeu e toda a livralhada da qual ainda não me livrei de todo, em sã conciência, à boa biblioteca municipal daqui de Arlington.

A preguiça, velha amiga, me devora.

E a pressa e a pressão dos deveres do mundo ainda me aniquilam.

Mas amanhã já será novo dia.

Novas contas.

E o picadinho vai ficar ainda mais gostoso.

domingo, janeiro 28, 2007


Ennio Morricone



Hoje (Domingo) o NY Times traz matéria exemplar sobre a trajetória do Maestro Ennio Morricone, autor de uma das frases musicais mais reconhecíveis de todos os tempos: a abertura do tema de abertura de Il buono, il brutto, il cattivo, de Sergio Leone

É que o Maestro Morricone começa sua primeira tournée nos Estados Unidos semana que vem. De sala em sala, explodindo auditórios.

Transcendendo as categorias estanques da titularidade em cartaz -- o Bom, o Feio, o Ruim -- a inventividade musical e envergadura épica da musicalidade do Maestro possui a raridade da clareza melódica, a inclusão de instrumentos insólitos -- gaitas, sinos, chicotes, madeiras batendo ao vento, coros que cantam mas não dizem nada, disparos de Colt '45 -- e, sobretudo, o assovio majestral de seu amigo de infância, Alessandro Alessandroni.