o que pesa
Pior Presidente (de todos os tempos) of the USSA: George W Bush. Preciso explicar? Não. Obrigado.
Maior decepção para quem entretinha esperanças: Seleção brasileira, Alemanha 2006. Mesmo quando o fracasso fora anunciado ampla e escandalosamente de antemão -- tipo aos 15 minutos do primeiro tempo contra a Croácia no Olímpico de Berlim -- nada se fez. Nada se faria. Aos 40 minutos do segundo tempo contra a França, Ronald Golias tira Cafu e mete Cicinho. Foi por isso que minha mãe me deu à luz? Haveria algum valor moral elevatório naquela derrota que melhor formaria o meu caráter, e o de 180 milhões de outros torcedores? Não. É que o cara era apenas um obstinado.
Pior Presidente (de 2006): George W Bush. Preciso explicar? Não, né.
Melhor filme: “Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan.” Nem vi, mas pelo número de processos e outras ações judiciais que conseguiu magnetizar em mera semana de circulação a coisa só pode ser boa.
Pior novela: Empate. Belíssima e Páginas da Vida. Entre Regina Duarte e Fernanda Montenegro, prefiro mesmo as caretas do Parreira e o rictus mortualis do Zagallo. Abro exceção para a participação de Paola Oliveira. Graças à ela meus olhos começaram a dar cãimbra.
Melhor noticiário: BBC World. O mundo inteiro em 30 minutos. Acentos britânicos das mais variadas espécies. Não sei se ainda servem champagne na redação às 6 da manhã. Espero que sim.
Pior campanha possível em nome de um legume: Geraldo Alckmin. Nem entre vegetarianos. Produtores e feirantes não mereciam. Nenhum idioma que eu conheço tem a expressão: “Sacrificial Vegetable.”
Carro do Ano: o meu. Em abril ele vai completar 20 anos.
Coqueluches que Cansam: Jóvens celebridades saindo de limusines sem calcinha. Agora é Brittney e Paris e Lindsey Lohan, antes era Luana. Muito antes aquela amiguinha do Itamar. Ainda não entendo porque os jornais não publicam as fotos. Papparazzo também é filho de deus. (Tá certo: não precisam comprometer a limusine.)
Disco do Ano: aquele do Egberto Gismonti, remasterizado após quase 30 anos de esquecimento: “Sonho 70”.
Melhor Livro: Giorgio Locatelli, “Made in Italy.” 700 páginas de comida, receitas e reflexão. Dá de mil na Bíblia, no Alcorão, no Talmud. Tudo isso sem uma nota de rodapé sequer.
Pior time de futebol: Fluminense Football Club. (No aperto, venceu do Fulham. Agendadores de amistosos: não durmam no ponto em 2007!)
Jogador do Ano: Juninho Pernambucano. Dentro e fora do campo. Assez dit. End of story.
Revelação do Ano: Beatriz.
Melhor Blog: Jogo Aberto do Lédio Carmona: Informação, frequência, sensatez, conteúdo. Lá até os sapos viram príncipes. E as princesas jamais perdem majestade. Impossível explicar. Desnecessário, também.
Momento mais feliz: o café do café da manhã; o motor do carro que pega da primeira vez quando faz um puta frio; ter o privilégio de ouvir a Patrícia Vergara acariciando as teclas.
Melhor instrumentalista: Patrícia Vergara.
Pior decisão: Brasília.
Maior indecisão: Parreira.
Melhor resolução de rivalidade histórica desde Catarina de Medici: Itália no pênaltis.
Pior Presidente (de todos os tempos) of the USSA: George W Bush. Preciso explicar? Não. Obrigado.
Maior decepção para quem entretinha esperanças: Seleção brasileira, Alemanha 2006. Mesmo quando o fracasso fora anunciado ampla e escandalosamente de antemão -- tipo aos 15 minutos do primeiro tempo contra a Croácia no Olímpico de Berlim -- nada se fez. Nada se faria. Aos 40 minutos do segundo tempo contra a França, Ronald Golias tira Cafu e mete Cicinho. Foi por isso que minha mãe me deu à luz? Haveria algum valor moral elevatório naquela derrota que melhor formaria o meu caráter, e o de 180 milhões de outros torcedores? Não. É que o cara era apenas um obstinado.
Pior Presidente (de 2006): George W Bush. Preciso explicar? Não, né.
Melhor filme: “Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan.” Nem vi, mas pelo número de processos e outras ações judiciais que conseguiu magnetizar em mera semana de circulação a coisa só pode ser boa.
Pior novela: Empate. Belíssima e Páginas da Vida. Entre Regina Duarte e Fernanda Montenegro, prefiro mesmo as caretas do Parreira e o rictus mortualis do Zagallo. Abro exceção para a participação de Paola Oliveira. Graças à ela meus olhos começaram a dar cãimbra.
Melhor noticiário: BBC World. O mundo inteiro em 30 minutos. Acentos britânicos das mais variadas espécies. Não sei se ainda servem champagne na redação às 6 da manhã. Espero que sim.
Pior campanha possível em nome de um legume: Geraldo Alckmin. Nem entre vegetarianos. Produtores e feirantes não mereciam. Nenhum idioma que eu conheço tem a expressão: “Sacrificial Vegetable.”
Carro do Ano: o meu. Em abril ele vai completar 20 anos.
Coqueluches que Cansam: Jóvens celebridades saindo de limusines sem calcinha. Agora é Brittney e Paris e Lindsey Lohan, antes era Luana. Muito antes aquela amiguinha do Itamar. Ainda não entendo porque os jornais não publicam as fotos. Papparazzo também é filho de deus. (Tá certo: não precisam comprometer a limusine.)
Disco do Ano: aquele do Egberto Gismonti, remasterizado após quase 30 anos de esquecimento: “Sonho 70”.
Melhor Livro: Giorgio Locatelli, “Made in Italy.” 700 páginas de comida, receitas e reflexão. Dá de mil na Bíblia, no Alcorão, no Talmud. Tudo isso sem uma nota de rodapé sequer.
Pior time de futebol: Fluminense Football Club. (No aperto, venceu do Fulham. Agendadores de amistosos: não durmam no ponto em 2007!)
Jogador do Ano: Juninho Pernambucano. Dentro e fora do campo. Assez dit. End of story.
Revelação do Ano: Beatriz.
Melhor Blog: Jogo Aberto do Lédio Carmona: Informação, frequência, sensatez, conteúdo. Lá até os sapos viram príncipes. E as princesas jamais perdem majestade. Impossível explicar. Desnecessário, também.
Momento mais feliz: o café do café da manhã; o motor do carro que pega da primeira vez quando faz um puta frio; ter o privilégio de ouvir a Patrícia Vergara acariciando as teclas.
Melhor instrumentalista: Patrícia Vergara.
Pior decisão: Brasília.
Maior indecisão: Parreira.
Melhor resolução de rivalidade histórica desde Catarina de Medici: Itália no pênaltis.