Juro que eu não previ o temporal que alagou essa cidade quando escrevi o último post.
Juro que não fazia idéia que grossas nuvens iriam descarregar quantias obscenas de água em cima de nossas ruas, nossos lares, nossas vidas.
Juro que nunca acreditei nessa coisa auto-elogiante do "poder profético" da literatura.
Até porque o que eu faço aqui neste espaço está longe de ser literário.
E segundo, porque a chuva apenas chove, com maior ou menor insistência, por força de vontade própria, meteorológica em sua lógica, e eu nunca tive a menor coisa a ver com isso.
Tudo se molha nesse junho washingtoniano. O mundo se desfaz numa humidade só. O céu se abaixa em cinzentices sufocantes. Os rios sobem.
Venha a chuva, venha o calor. Que subam os rios nesse caudal pantanesco dessa cidade capital, última escolha, último acordo entre os ausentes já de antanho em perpétua guerra civil.
Juro que não fazia idéia que grossas nuvens iriam descarregar quantias obscenas de água em cima de nossas ruas, nossos lares, nossas vidas.
Juro que nunca acreditei nessa coisa auto-elogiante do "poder profético" da literatura.
Até porque o que eu faço aqui neste espaço está longe de ser literário.
E segundo, porque a chuva apenas chove, com maior ou menor insistência, por força de vontade própria, meteorológica em sua lógica, e eu nunca tive a menor coisa a ver com isso.
Tudo se molha nesse junho washingtoniano. O mundo se desfaz numa humidade só. O céu se abaixa em cinzentices sufocantes. Os rios sobem.
Venha a chuva, venha o calor. Que subam os rios nesse caudal pantanesco dessa cidade capital, última escolha, último acordo entre os ausentes já de antanho em perpétua guerra civil.